A empresa Imerys Rio Capim confirmou o que ela chama de acidente, em frente ao porto privado da empresa, por volta das 8h30 de sábado. A empresa diz também ter removido o caulim da praia, o que é questionado pelos moradores, que acusam a Imerys de pouco ter feito para remover o caulim do local.
Não é a primeira vez que a Imerys se envolve nesse tipo de poluição em Barcarena. Em maio de 2014, o Ministério Público do Pará e o Ministério Público Federal confirmaram, em inspeção, dois vazamentos de caulim originado da planta da Imerys na área do igarapé Curuperé.
Barcarena não pode ter apenas o selo de uma imensa Cubatão, com problemas ambientais e sociais que a exploração mineral provoca.
Estamos atentos a essas questões em Barcarena. O Governo do Estado também. Tanto que o novo vazamento aconteceu12 dias após o governo, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado do Pará, assinarem um acordo no qual se comprometem a realizar o licenciamento e monitoramento ambiental do Distrito Industrial de Barcarena.
Segundo o Governo do Estado, o objetivo do acordo é licenciar e monitorar o distrito levando em consideração os impactos socioambientais da atividade de cada empreendimento industrial do pólo, além dos impactos resultantes da soma e da interação das atividades das indústrias.